PRODUÇÃO DE MUDAS DE BATATA-DOCE DE BAIXO CUSTO EM DIFERENTES SUBSTRATOS E NÍVEIS DE ENFOLHAMENTO DE ESTACAS
Visualizações: 1267DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v4i2.1429Resumo
A batata-doce é um alimento que se destaca como importante fonte de energia e fonte alternativa de carboidratos em substituição à grãos e outros tubérculos. O cultivo rudimentar, através da utilização de ramos para propagação diretamente a campo, é usual e pode, no entanto, ser responsável por um baixo índice de sobrevivência das brotações. Neste aspecto, objetivou-se definir a melhor técnica para obtenção de mudas em ambiente protegido através da utilização de diferentes substratos e níveis de enfolhamento das estacas de batata-doce. Foi empregado o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro substratos (água, solução nutritiva, substrato turfoso saturado com água e substrato turfoso saturado com solução nutritiva) e dois tipos de estaca (folha inteira e meia folha), dispostos em quatro repetições. Avaliaram-se, primeiramente, o comprimento e o número de raízes nas brotações em cada tratamento. Posteriormente, foi avaliada a porcentagem de brotações emergidas, o número de folhas, a altura e o diâmetro das brotações, a massa seca de parte aérea e de raízes das brotações emergidas. Concluiu-se que a estaquia realizada diretamente em substrato turfoso com solução nutritiva utilizando estacas com folhas inteiras é uma alternativa de baixo custo e resulta em mudas de batata-doce com elevada qualidade.Referências
(1) ANDRADE JÚNIOR, V. C.; VIANA, D. J. S.; PINTO, N. A.; RIBEIRO, K. G.; CRISTINA, R. Características produtivas e qualitativas de ramas e raízes de batata-doce. Horticultura Brasileira, Brasília-DF, v. 30, n. 4, p. 584-589, 2012.
(2) BRUNE, S.; SILVA, J. B. C.; FREITAS, R. A. Novas técnicas de multiplicação de ramas de batata-doce. Brasília-DF: Embrapa Hortaliças, 2005. 8 p. (Circular Técnica, 39).
(3) EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Cultivo da batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam). Brasília-DF: Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária, 1995. 10 p. (Instruções Técnicas, 7).
(4) FAO. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Crops. 2017. In: FAOSTAT. Disponível em: <http://www.fao.org/faostat/en/#data/QC>. Acesso em: 20 mai. 2017.
(5) FIGUEIREDO, J. A.; PEREIRA, R., RIBEIRO, K.; VIANA, D.; NEIVA, I. Avaliação de silagens de ramas de batata-doce. Horticultura Brasileira, Brasília-DF, v. 30, n. 4, p. 708-712, 2012.
(6) LASE, V. A.; JULIANTI, E.; LUBIS, L. M. Bihon type noodles from heat moisture treated starch of four varieties of sweet potato. Jurnal Teknologi dan Industri Pangan, Bogor-ID, v. 24, n. 1, p. 89-96, 2013.
(7) MELO, A. S.; COSTA, B. C.; BRITO, M. E. B.; NETTO, A. O. A.; VIÉGAS, P. R. A. Custo e rentabilidade na produção de batata-doce nos perímetros irrigados de itabaiana, Sergipe. Pesquisa Agropecuária Tropical, Brasília-DF, v. 39, n. 2, p. 119-123, 2009.
(8) NASCIMENTO, K. D. O.; ROCHA, D. G. C. M.; SILVA, E. B.; BARBOSA JÚNIOR, J. L.; BARBOSA, M. I. M. J. Caracterização química e informação nutricional de fécula de batata-doce (Ipomoea batatas L.) orgânica e biofortificada. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Pombal-PB, v. 8, n. 1, p. 132-138, 2013.
(9) PRADO, R. M. Nutrição de plantas. São Paulo-SP: Editora Unesp, 2008. 407 p.
(10) PRADO, R. M.; CECÍLIO FILHO, A. B. Nutrição e adubação de hortaliças. Jaboticabal-SP: FCAV/CAPES, 2016. 600 p.
(11) PRANOTO, Y.; RAHMAYUNI, H.; RAKSHIT, S. K. Physicochemical properties of heat moisture treated sweet potato starches of selected Indonesian varieties. International Food Research Journal, Serdang-MY, v. 21, n. 5, p. 2121-2128, 2014.
(12) RODRIGUES, M. A.; KERBAUY, G. B. Meristemas: fontes de juventude e plasticidade no desenvolvimento vegetal. Hoehnea, São Paulo-SP, v. 36, n. 4, p. 525-549, 2009.
(13) RÓS, A. B.; ARAÚJO, H. S.; NARITA, N.; TAVARES FILHO, J. Uso de fertilizante e tempo de permanência de mudas de batata doce produzidas em bandejas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília-DF, v. 46, n. 8, p. 845-851, 2011.
(14) RÓS, A. B.; NARITA, N. Produção de mudas de batata-doce a partir de poucas plantas matrizes. Brazilian Journal of Agricultural Sciences/Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife-PE, v. 6, n. 1, p. 85-89, 2011.
(15) RUKMANA, R. Sweet Potato: Cultivation and Postharvest. Yogyakarta-ID: Kanisius Press, 1997. 68 p.
(16) SILVEIRA, M. A.; ANDRÉ, C. M. G.; ALVIM, T. C.; DIAS, L. E.; TAVARES, I. B.; SANTANA, W. R.; SOUZA, F. R. A cultura da batata-doce como fonte de matéria-prima para a produção de etanol. Palmas-TO: Universidade Federal do Tocantins, 2007. 45 p. (Boletim Técnico).
(17) TAIZ, L.; ZEIGER, E.; MOLLER, I. M.; MURPHY, A. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6. ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2017. 888 p.
(18) VIEIRA, A. D.; MIRANDA, V. C.; ALVES, A. F.; TAVARES, A. T.; MOMENTÉ, V. G. Agronomic evaluation of clones of sweet potato with potential for ethanol production. Applied Research & Agrotechnology, v. 8, n. 1, p. 69-74, 2016.
(19) VIGNOLO, G. K.; PICOLOTTO, L.; GONÇALVES, M. A.; PEREIRA, I. D. S.; ANTUNES, L. E. C. Presença de folhas no enraizamento de estacas de amoreira-preta. Ciência Rural, Santa Maria, v. 44, n. 3, p. 467-472, 2014.
(20) ZURAIDA, N.; SUPRIATI, Y. Usahatani ubi jalar sebagai bahan pangan alternatif dan diversifikasi sumber karbohidrat. Buletin Agrobio, Bogor-ID, v. 4, n. 1, p. 13-23, 2001
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos dos artigos e, portanto, são livres para compartilhar, copiar, distribuir, executar e comunicar publicamente o trabalho sob as seguintes condições:
Reconheça os créditos do trabalho da maneira especificada pelo autor ou licenciante (mas não de uma maneira que sugira que você tenha o apoio deles ou que eles apoiem o uso do trabalho deles).
JOURNAL OF NEOTROPICAL AGRICULTURE - Revista de Agricultura Neotropical (ISSN 2358-6303) está sob licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Bolsão Sul-Mato-grossense (CEDESU), da Unidade Universitária de Cassilândia (UUC) conserva os direitos patrimoniais (direitos autorais) das obras publicadas e favorece e permite a sua reutilização sob a licença supracitada.
------------
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A provas finais serão enviadas aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.