CRESCIMENTO INICIAL DE ESPÉCIES DE UROCHLOA EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA
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https://doi.org/10.32404/rean.v2i4.685Resumo
A utilização de plantas de cobertura é uma prática cada vez mais adotada por produtores que utilizam o sistema plantio direto (SPD). No entanto, a profundidade de semeadura tem grande importância na implantação de consórcios de culturas anuais de grãos com gramíneas forrageiras, por influenciar diretamente a emergência das plântulas, podendo ser um fator decisivo para o sucesso do sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o crescimento inicial de plântulas de Urochloa brizantha cv. BRS Piatã, U. brizantha cv. BRS Paiaguás e U. ruziziensis em razão da profundidade de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x5, sendo três espécies e cinco profundidades (0, 2, 4, 6 e 8 cm), com três repetições. Foram avaliados: o índice de velocidade de emergência, a porcentagem de emergência de plântulas, produção de fitomassa verde e seca da parte aérea e das raízes e a razão de massa radicular. As espécies U. brizantha cv. Piatã, U. brizantha cv. Paiaguás e U. ruziziensis apresentam um maior acúmulo de fitomassa seca, quando semeados a 2,10, 3,61 e 3,67 cm, respectivamente, sendo essas profundidades recomendadas como ideais para semeadura.
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