Suplementação luminosa promove o crescimento inicial de mudas de lúpulo em ambiente protegido?
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https://doi.org/10.32404/rean.v10i3.7401Palavras-chave:
Humulus lupulus L., Cultivo indoor, Atividade fotossintética, CarboxilaçãoResumo
A cultura do lúpulo (Humulus lupulus L.) tem grande importância para o Brasil, visto que seu consumo na fabricação de cervejas é primordial, muito embora o País importe praticamente 100% do lúpulo consumido. Nos últimos anos as pesquisas nesse quesito têm aumentado, trazendo novas informações e diretrizes para embasar a produção nacional, a fim de fornecer embasamento técnico para aprimorar as técnicas de plantio e cultivo. Isto posto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar distintas suplementações luminosas (Controle – condição ambiental; 400 µmol m-2 s-1; 600 µmol m-2 s-1; 800 µmol m-2 s-1), na produção de mudas de lúpulo em casa de vegetação. Verificou-se que as respostas são distintas entre as cultivares utilizadas, porém, a suplementação luminosa resulta em incremento de variáveis ligadas aos processos fisiológicos e de crescimento das mudas. Desta maneira, concluímos que suplementação com radiação fotossintéticamente ativa é vantajosa à produção de mudas de lúpulo, devido aos efeitos positivos sobre as características fisiológicas de troca gasosa relacionadas à fotossíntese e ao desenvolvimento dos vegetais quando a intensidade utilizada é de 400, 600 e 800 µmol m-2 s-1. Em complemento, as respostas intrínsecas de cada cultivar devem ser observadas a fim de adaptar-se o sistema de produção.
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