O USO DO PROGRAMA MECDAISY COMO ELEMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO PARA A EDUCAÇÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL
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Mecdaisy. Organização do Trabalho Didático. Deficiência visual.Abstract
O presente trabalho tem por objetivo elencar o contexto histórico e tecer considerações quanto à consolidação do programa de leitura Mecdaisy no âmbito do livro digital acessível para estudantes com deficiência visual, tomando como norteamento metodológico a categoria Organização do Trabalho Didático (OTD) que pressupõe em toda relação educativa a forma histórica do educador e do educando, recursos pedagógicos mediadores e espaço físico com características peculiares. Desenvolvido pelo professor da UFRJ José Antônio dos Santos Borges e lançado em 2009 pelo Ministério da Educação o Mecdaisy é uma ferramenta de leitura para estudantes cegos e com baixa visão sendo de domínio público. Na condição de software livre, isto é, de uso gratuito, o Mecdaisy pode ser utilizado atualmente pelos referidos estudantes na educação básica e superior, todavia, ainda sendo pouco conhecido por professores que não atuam diretamente com o público-alvo em questão. O surgimento de ferramentas digitais de acessibilidade acompanhou a evolução dos movimentos sociais organizados e das políticas-públicas de inclusão que adquiriram maior expressão a partir da década de 1990 com a Declaração Mundial de Educação para todos. Neste sentido, tal trabalho justifica-se por evidenciar o desenvolvimento histórico que culminou com o surgimento do software de leitura em questão identificando-o como recurso pedagógico mediador dentro da OTD dos professores suscitando visibilidade acadêmica e maior debate acerca do uso desta e de outras tecnologias de acessibilidade em prol da educação das pessoas com deficiência visual. Os resultados apontam que o uso do Mecdaisy ainda se restringe a parcela pequena da população carecendo de maiores ações de promoção e visibilidade. Conclui-se que o software Mecdaisy se constitui importante ferramenta de acessibilidade do estudante ao saber socialmente elaborado, todavia, se apresenta subutilizado carecendo de maior divulgação entre os professores e estudantes da educação básica e superior.
O presente trabalho tem por objetivo elencar o contexto histórico e tecer considerações quanto à consolidação do programa de leitura Mecdaisy no âmbito do livro digital acessível para estudantes com deficiência visual, tomando como norteamento metodológico a categoria Organização do Trabalho Didático (OTD) que pressupõe em toda relação educativa a forma histórica do educador e do educando, recursos pedagógicos mediadores e espaço físico com características peculiares. Desenvolvido pelo professor da UFRJ José Antônio dos Santos Borges e lançado em 2009 pelo Ministério da Educação o Mecdaisy é uma ferramenta de leitura para estudantes cegos e com baixa visão sendo de domínio público. Na condição de software livre, isto é, de uso gratuito, o Mecdaisy pode ser utilizado atualmente pelos referidos estudantes na educação básica e superior, todavia, ainda sendo pouco conhecido por professores que não atuam diretamente com o público-alvo em questão. O surgimento de ferramentas digitais de acessibilidade acompanhou a evolução dos movimentos sociais organizados e das políticas-públicas de inclusão que adquiriram maior expressão a partir da década de 1990 com a Declaração Mundial de Educação para todos. Neste sentido, tal trabalho justifica-se por evidenciar o desenvolvimento histórico que culminou com o surgimento do software de leitura em questão identificando-o como recurso pedagógico mediador dentro da OTD dos professores suscitando visibilidade acadêmica e maior debate acerca do uso desta e de outras tecnologias de acessibilidade em prol da educação das pessoas com deficiência visual. Os resultados apontam que o uso do Mecdaisy ainda se restringe a parcela pequena da população carecendo de maiores ações de promoção e visibilidade. Conclui-se que o software Mecdaisy se constitui importante ferramenta de acessibilidade do estudante ao saber socialmente elaborado, todavia, se apresenta subutilizado carecendo de maior divulgação entre os professores e estudantes da educação básica e superior.
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