ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA POR MEIO DE DIFERENTES FONTES E LINGUAGENS: reflexões sobre o cinema na sala de aula
Visualizações: 1089DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v10i28.2922Palavras-chave:
Linguagens, cinema, ensino de história.Resumo
O artigo tem como objetivo analisar o potencial de diferentes fontes e linguagens, especificamente o cinema, no processo de ensinar e aprender história. A pesquisa foi fundamentada na didática da história. A investigação teve como cenário uma escola pública da cidade de Ituiutaba, MG, Brasil. O desenvolvimento da pesquisa recorreu a diálogos constantes entre universidade e escola. Contou com a participação do professor de história e de jovens estudantes de uma turma do ensino médio. Conclui-se que a leitura do cinema como linguagem nas aulas de história contribui para a formação crítica dos jovens estudantes. Ao incorporar diferentes linguagens no processo de ensino de história, reconhecemos não só a estreita ligação entre os saberes escolares e a vida social, mas também a necessidade de (re)construirmos o conceito de ensino e aprendizagem.
Referências
BRASIL. Proposta curricular de História. Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1998.
BASSANEZI, Carla Pinsky. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008.
CARDOSO, Oldimar. Para uma definição de Didática da História. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, n. 55, p. 153-170, 2008.
DAYRELL, Juarez. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc. Campinas, vol. 28, n. 100 – Especial, p. 1105-1128, out. 2007. Disponível em http:// www.cedes.unicamp.br . Acesso dia 10-09-2010.
GUIDO, Humberto. A arte de aprender: metodologia do trabalho escolar para a Educação Básica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
GUIMARÃES, Selva. Didática e prática de ensino de História: experiência, reflexões e aprendizado. 13a Ed. rev. ampl. – Campinas, SP: Papirus, 2012.
GUIMARÃES, Selva; SILVA JÚNIOR, Astrogildo Fernandes. Ser jovem no Brasil: trajetórias no campo e na cidade. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2004.
LAUTIER, Nicole. Os saberes históricos em situação escolar: circulação, transformação e adaptação. Educ. Real., Porto Alegre, v. 36, n. 1, p. 39-58, jan./abr., 2011.
MARTINS Estevão C. de Rezende. A exemplaridade da História: prática e vivência do ensino. In: GUIMARÃES, Selva; GATTI JÚNIOR, Décio (Orgs.). Perspectiva do Ensino de História: ensino, cidadania e consciência histórica. Uberlândia: Edufu, 2011.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2009.
PAGÈS, Joan. Ciudadanía y enseñanza de la historia. Reseñas de Enseñanza de la Historia. Argentina, n. 1, octubre, 2003.
PAIS, José Machado. Consciência Histórica e Identidades: os jovens portugueses num contexto europeu. Oeiras: Celta Editora Lda, 1999.
VAINFAS, Ronaldo [et al.]. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1, São Paulo: Saraiva, 2010.
RUSEN, Jorn. História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2007.
SIMAN, Lana Maria de Castro. A Temporalidade Histórica como Categoria Científica do Pensamento Histórico: Desafios para o ensino e a aprendizagem. In: Quanto tempo o tempo tem! Campinas, SP: Editora Alínea, 2005.
SILVA JÚNIOR, Astrogildo Fernandes. BNCC, componentes curriculares de história: perspectivas de superação do eurocentrismo. Disponível em < http://oaji.net/articles/2017/4613-1490998984.pdf>, acesso em 09 de maio de 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.