Relações entre crianças bem pequenas e bebês com a natureza: apontamentos sobre processos educativos na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i38.4597Resumo
Questionando o atual afastamento entre seres humanos e natureza, que marca muitas instituições educativas desde a creche, foi desenvolvida uma pesquisa em uma escola de educação infantil brasileira com o objetivo de compreender como crianças bem pequenas e bebês podem se relacionar com a natureza e quais os desdobramentos dessa relação para elas/es. A pesquisa, com base na proposta de investigação com crianças em contexto de Graue e Walsh (2003) e em princípios da etnografia e da pesquisa qualitativa como um todo, acompanhou crianças bem pequenas e bebês e o trabalho pedagógico desenvolvido pelas suas professoras e utilizou observação (registradas em notas, fotografias e vídeos), entrevista (com as professoras) e recolha de dados/artefatos (documentação). Partindo de Espinosa (2017), Vigotski (2001), Rogoff (2005), Brougère (2012) e Gibson (1986), foram evidenciadas as relações entre as crianças e a natureza junto às suas professoras como potentes em termos de ensino e aprendizagem. As múltiplas possibilidades apresentadas pela natureza somadas a intencionalidades docentes que levem em conta as especificidades das crianças e desafiem as lógicas que provocam o afastamento da natureza convocam-nos a pensar possibilidades de aproximação mais frequentes e constantes com ela.Questionando o atual afastamento entre seres humanos e natureza, que marca muitas instituições educativas desde a creche, foi desenvolvida uma pesquisa em uma escola de educação infantil brasileira com o objetivo de compreender como crianças bem pequenas e bebês podem se relacionar com a natureza e quais os desdobramentos dessa relação para elas/es. A pesquisa, com base na proposta de investigação com crianças em contexto de Graue e Walsh (2003) e em princípios da etnografia e da pesquisa qualitativa como um todo, acompanhou crianças bem pequenas e bebês e o trabalho pedagógico desenvolvido pelas suas professoras e utilizou observação (registradas em notas, fotografias e vídeos), entrevista (com as professoras) e recolha de dados/artefatos (documentação). Partindo de Espinosa (2017), Vigotski (2001), Rogoff (2005), Brougère (2012) e Gibson (1986), foram evidenciadas as relações entre as crianças e a natureza junto às suas professoras como potentes em termos de ensino e aprendizagem. As múltiplas possibilidades apresentadas pela natureza somadas a intencionalidades docentes que levem em conta as especificidades das crianças e desafiem as lógicas que provocam o afastamento da natureza convocam-nos a pensar possibilidades de aproximação mais frequentes e constantes com ela.Downloads
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