MARITAMBAL: RAÍZES QUILOMBOLAS E INDÍGENAS NA AMAZÕNIA MARAJOARA
Visualizações: 241DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v12i36.4957Abstract
O presente artigo é oriundo do Projeto de extensão desenvolvido pelo Instituto Federal do Pará, Campus de Breves e objetiva evidenciar a importância dos grupos afroindígenas na formação histórica, cultural e étnica e ainda confirmar a influência destes através de vários aspectos da cultura e costumes em comunidades da Amazônia marajoara. Tendo como referencial: (HALL, 2006; PACHECO,2011; SODRÉ, 1998; MENEZES e NOGUEIRA:2015) além de leitura de teses e dissertações e a lei nº 11. 645 de 10 de março de 2008. O percurso metodológico apoia-se na pesquisa-ação por entender que é uma metodologia consistente para a prática extensionista. Considera-se que o trabalho permite difundir conhecimentos sobre a riqueza sócio cultural dessas populações e reconhece que a história, memória e cultura destas é patrimônio da diversidade marajoara e ainda conforme Pacheco (2011), sensibiliza os marajoaras da influência e da importância delas através de suas lutas culturais, identidades e saberes locais e no processo de construção de uma das faces das identidades amazônicas, as identidades afroindígenas.
References
ALMEIDA, A.W.B. Quilombos e as novas etnias. Manaus: UEA Edições, 2011.
AMARAL, A. J. P. Artesanato Quilombola: identidade e etnicidade na Amazônia. Cadernos do CEOM, 2010.
ARAÚJO, C.S. Imaginário e Representação do mito de Eldorado: A crônica de Sir Walter Raleigh- 1595. Revista tempo amazônico. V.1/n.1.Janeiro a junho de 2013. p. 25 a 35.
BORGES, Adriana. Turbante – Cultura, Moda e Estilo. Disponível em http: //turbante cultura moda e estilo. Acesso em 2018.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Lei nº 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 24. Fev. 2020.
BRASIL. Palmares articula ações para proteger quilombolas da COVID-19. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/?p=55865. Acesso: 01 de Out. de 2020.
_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
________. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira”, e dá outras providências.
_______. Lei sobre obrigatoriedade no ensino da temática História e cultura afrobrasileira e indígena. Lei 11.645, de 10 de marco de 2008.
_________. Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009.
__________. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Plano de Manejo Participativo da Reserva Extrativista Mapuá – Fase I. Breves (PA), 2009.
CANDAU, V. M. “Ideias-forca” do pensamento de Boaventura Souza Santos e a educação intercultural. Educação descolonizadora e interculturalidade: notas para educadoras e educadores. In: CANDAU, Vera (Org.), Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma
educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras; GECEC, 2016.
CASTRO-GÓMEZ, S. Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A Colonialidade do Saber, Eurocentrismo e Ciências Sociais Perspectivas Latino-Americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 80-186.
CONRADO, Mônica; CAMPELO, Marilu; RIBEIRO Alan. Metáforas da cor: Morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense. Disponivel em: https://portalseer.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21886 Acesso: 02 de out. de 2020. 2015, p. 213-246.
COSTA. E.M. Os “povos ribeirinhos” e a reserva extrativista no rio Mapuá no arquipélago do Marajó. Disponível em:http://eventos.livera.com.br/trabalho/98-1020109_20_06_2015_18-53-26_6159.PDF. Acesso: 12 de abr. 2020.
COUTO, Jeovani de Jesus. Entre águas e florestas: Alternância Pedagógica na Reserva Extrativista do Mapuá/ Breves- Marajó. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal do Pará Campus Castanhal, Mestrado Profissional, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, Castanhal, 2015.
FUNES, Eurípides A. Nasci nas matas, nunca tive senhor: história e memória dos mocambos do Baixo Amazonas. 1995. (Tese de Doutorado). São Paulo: Universidade de São Paulo, 1995.
HALL, Stuart. Identidades Culturais na Pós-Modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva; Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
INSTITUTO CHICO MENDES. Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental: Implementação do Conselho Deliberativo (CD) da Reserva Extrativista do Mapuá: Abril: 2008.
INSTITUTO BARSILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 05 de out. de 2020.
HECK, Egon; LOEBENS, Francisco; CARVALHO Priscila D. Amazônia indígena: conquistas e desafios. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?%20script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000100015. Acesso em: 01 de out. de 2020.
LOUREIRO. V. R. Amazônia: estado, homem e natureza. 2 ed. Belém: Cejup, 2004. (Coleção Amazônia, 1).
MARIN, Rosa E. Acevedo; RODRIGUES, Eliana Teles; Thamirys; MATOS Di Paula Cassiano de. Trabalho de campo In: Boletim Informativo: direitos territoriais. Coordenação Alfredo Wagner Berno de Almeida. Edição Rosa E. AcevedoMarin; Eliana Teles Rodrigues. Agosto, nº 7, 2014. Disponível em http://novacartografiasocila.com.br/boletins. Acesso: 01 de outubro de 2020.
MENEZES, Marcilene de Souza. NOGUEIRA, Antônia Fernanda de Souza. Identidade cultural: uma abordagem indígena no Marajó. ANAIS DO II COLÓQUIO DE LETRAS DA FALE/CUMB - Formação de professores: ensino, pesquisa, teoria. Breves-PA, 4, 5 e 6 de
fevereiro de 2015.
PACHECO, Agenor Sarraf. E o negro vestiu o índio: Intercâmbios Afroindígenas pela Amazônia Marajoara. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
REIS, Manuelle Espíndola. Educação e desenvolvimento humano em áreas de assentamento agroextrativista: Um estudo no assentamento Ilha dos Macacos do Município de Breves-Pará. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos
Estudos Amazônicos, Programa de Pós-graduação em Gestão Pública, Breves, Pará 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11256. Acesso: 01 de out. de 2020.
SODRÉ, Nelson Werneck. Panorama do Segundo Império. Rio de Janeiro: Graphia, 1998.
SACAVINO, S. B. Educação descolonizadora e interculturalidade: notas para educadoras e educadores. In: CANDAU, Vera (Org). Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras; GECEC, 2016.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 18a Edição. Porto Alegre: Cortez, 2011.
PACHECO, Agenor Sarraf. A Conquista do Ocidente Marajoara: índios, portugueses e religiosos em reinvenções históricas. In: SHAAN, Denise Pahl; MARTINS, Cristiane Pires (Org.) Muito além dos campos: arqueologia e história na Amazônia Marajoara. 1ª. ed. Belém: GKNORONHA, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.