RODAS DE CONVERSA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: INTERAÇÕES ENTRE EGRESSOS E LICENCIANDOS EM QUÍMICA
Visualizações: 189DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v12i36.6215Keywords:
Formação de professores, Licenciatura em química, Indícios de colaboração, Rodas de conversa, Pesquisa colaborativaAbstract
Este artigo aborda a formação inicial de professores por meio das interações entre egressos e os acadêmicos do curso de licenciatura em Química do IFMS – Coxim. Ele tem como objetivo apresentar a análise dos dados do eixo temático “Indícios de colaboração”, de uma pesquisa em andamento, intitulada “As interações entre egressos e alunos do curso de licenciatura em Química e suas potencialidades para a formação inicial de professores”. O referencial teórico fundamenta-se nos seguintes autores: Gatti (2010), Silva (2012), Desgagné (2007), Ibiapina (2008), Ibiapina e Magalhães (2012), Magalhães e Fidalgo (2010), além da legislação vigente. Como metodologia, utilizou-se tanto as Rodas de conversa, fundamentada em Warschauer (2017a, 2017b) para a produção dos dados, como pesquisa colaborativa para a análise destes. Os resultados indicam que as Rodas de conversa proporcionaram interação, partilhas, questionamentos, diálogos e superação de conflitos, que permitiram a expansão de significados e o compartilhamento deles, propiciando reflexões e impactando na formação dos acadêmicos do curso de licenciatura em Química investigado.
References
ALBUQUERQUE, F. M. de; GALIAZZI, M. do C. A formação do professor em Rodas de Formação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília – SP, v. 92, n. 231, p. 386-398, maio/ago. 2011.
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm. Acesso em: 30 dez. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 79, de 28 de janeiro de 2011. Autoriza o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul a promover o funcionamento do Campus de Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Ponta Porã e Três Lagoas - MS. Diário Oficial da União, Brasília – DF, seção 1, p. 123, 31 jan. 2011. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/24431549/pg-123-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-31-01-2011. Acesso em: 27 jan. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file. Acesso em: 10 mar. 2021.
DESGAGNÉ, S. O conceito de pesquisa colaborativa: a ideia de uma aproximação entre pesquisadores universitários e professores práticos. Tradução de Adir Luiz Ferreira e Margarete Vale Sousa. Revista Educação em Questão. Natal – RN, v. 29, n. 15, p. 7-35, maio/ago. 2007.
DIÁLOGO. Dicionário online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dialogo-3/. Acesso em: 18 abr. 2021.
FERREIRA, M. S. A Abordagem Colaborativa: uma articulação entre pesquisa e formação. In: SAMPAIO, M. N.; SILVA, R. de F. (Orgs.). Saberes e Práticas da Docência. Campinas – SP: Mercado de Letras, 2012, p. 359-396.
GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade. Campinas – SP, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out./dez. 2010.
HORIKAWA, A. Y. Pesquisa Colaborativa: uma construção compartilhada de instrumentos. Revista Intercâmbio, São Paulo, v. 18, p. 22-42, 2008.
IBIAPINA, I. M. L. M. Pesquisa Colaborativa: Investigação, Formação e Produção de Conhecimentos. Brasília: Líber Livro Editora. 2008.
IBIAPINA, I. M. L. M.; FERREIRA, M. S. A pesquisa colaborativa na perspectiva sócio-histórica. Linguagens, Educação e Sociedade - Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação/ UFPI. Teresina – PI, n. 12, p. 26-38, jan./jun. 2005.
IBIAPINA, I. M. L. M.; MAGALHÃES, M. C. C. Colaborar na pesquisa e na formação docente: O que significa? Como agir? In: SAMPAIO, M. N.; SILVA, R. de F. (Orgs.). Saberes e Práticas da Docência. Campinas – SP: Mercado de Letras, 2012, p. 397-420.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Superior 2019. Brasília: Inep, 2020. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse. Acesso em: 29 dez. 2020.
MAGALHÃES, M. C. C. O método para Vygotsky: A zona proximal de desenvolvimento como zona de colaboração e criticidade criativas. In: SCHETTINI, R. H.; DAMIANOVIC, M. C.; HAWI, M. M.; SZUNDY, P. T. C. (Orgs.). Vygotsky: Uma revisita no início do século XXI. São Paulo: Andross, 1 ed., p. 53-78, 2009.
MAGALHÃES, M. C. C.; FIDALGO, S. S. Critical collaborative research: focus on the meaning of collaboration and on mediational tools. RBLA. Belo Horizonte – MG, v. 10, n. 3, p. 773-797, 2010.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Editora Unijuí, 2007.
MOURA, A. F.; LIMA, M. G. A reinvenção da roda: roda de conversa: um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação. João Pessoa, v. 23, n. 1, p. 98-106, jan./jun. 2014. Disponível em: https://search.proquest.com/openview/23ac2587640666ea1799b2197c7b1f00/1?pq-origsite=gscholar&cbl=4514812. Acesso em: 31 dez. 2020.
SILVA, A. da. A roda de conversa e sua importância na sala de aula. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (licenciatura – Pedagogia). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro – SP, 2012.
WARSCHAUER, C. A Roda e o Registro: uma parceria entre professores, alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 5. ed. rev. ampl., 2017a.
WARSCHAUER, C. Entre na Roda! A formação humana nas escolas e nas organizações. São Paulo: Paz e Terra, 1 ed., 2017b.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.