Para além das fronteiras do processo de ensino e aprendizagem: a mediação pedagógica para os alunos com deficiência intelectual
Visualizações: 1241DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v13i37.4670Palabras clave:
Atendimento Educacional Especializado, Professor Mediador, Deficiência Intelectual, Ensino e Aprendizagem.Resumen
Considerando o quadro educacional contemporâneo, que considera a inclusão para a construção de uma sociedade igualitária, faz-se necessário ampliar o conhecimento, fundamentado em estudos que tratam do tema da mediação da aprendizagem de alunos com deficiência intelectual. O artigo, tem como objetivo analisar de que forma os professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) atuam como mediadores da aprendizagem de alunos que apresentam deficiência intelectual nas escolas Municipais de Duque de Caxias. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa exploratória, tendo como referencial teórico os estudos desenvolvidos por Reuven Feuerstein (2014) sobre Modificabilidade Cognitiva Estrutural e os critérios de mediação da aprendizagem, que viabilizam o sucesso do processo pedagógico. Os dados foram recolhidos a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com professores do AEE da Rede Municipal de Duque de Caxias, que atendem alunos com diagnóstico de deficiência intelectual. Concluímos que os professores do AEE atuam como mediadores por meio dos princípios da aprendizagem mediada estabelecidos por Reuven Feuerstein e, embora não os nomeiem, caracterizam-nos para esclarecer sobre os procedimentos que realizam durante a ação docente. A mediação pedagógica é o caminho onde o aluno com deficiência intelectual poderá encontrar suporte pedagógico para a superação dos obstáculos cognitivos e/ou sociais.Citas
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais.1 ed. Porto Alegre. Ed. Mediação, 2013.
BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba: InterSaberes, 2012.
FEUERSTEIN, Reuven; FEUERSTEIN, Rafael S.; FALIK, Louis H. Além da inteligência: a aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do cérebro. Tradução de Aline Kaehler. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
FIGUEIREDO, Rita Vieira; POULIN, Jean-Robert; GOMES, Adriana Limaverde. Atendimento educacional especializado do aluno com deficiência intelectual. São Paulo: Moderna, 2010.
FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: Abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MEIER, Marcos; GARCIA, Sandra. Mediação da aprendizagem: contribuições de Feuerstein e de Vygotsky. 7. ed. Curitiba: MSV, 2007.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2010.
ROS, Silvia Zanatta da. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein: o processo de mudança em adultos com história de deficiência. São Paulo: Plexus Editora, 2002.
SOUZA, Ana Maria Martins; DEPRESBITERIS, Léa; MACHADO, OsnyTelles Marcondes. A mediação como princípio educacional : bases teóricas das abordagens de Reuven Feuerstein. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.
VARELA, Aída. Informação e autonomia: a mediação segundo Feuerstein. São Paulo: Editora Senac , 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.