Propostas de metodologias ativas para aprendizagem na área de tecnologia de alimentos

Visualizações: 359

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v12i35.4980

Palabras clave:

Metodologias de aprendizagem, Aprendizagem ativa, Curso de Alimentos

Resumen

Atualmente uso de metodologias de ensino ativas tornou-se cada vez mais comum devido ao desenvolvimento de novas tecnologias para aprendizagem. Estas metodologias são baseadas no ideal de visão de um aluno como o autor de seu aprendizado, de forma mais independente e participativa. O objetivo deste trabalho se configura em apresentar e discutir acerca modelos de Metodologias Ativas voltadas a processos industriais na área de Tecnologia de Alimentos. As propostas foram aplicação do recurso Pandlet juntamente na aprendizagem baseada em projetos (ABP) e aplicação do recurso HP5 na aprendizagem por pares (AP). Para ABP foi proposto construção de maquetes e desenvolvimento de relatórios de reuniões, sendo aplicado na disciplina de Conservação de Alimentos. Destaca-se que é necessária infraestrutura da Instituição para aplicação. Em relação a AP, o desenvolvimento do vídeo com o HP5 apresentou alguns obstáculos, sendo que o processo total demorou cerca de 4 meses. Por meio de fundamentação teórica apresentada foi demonstrado que a aproximação dos estudantes a estes processos pode ser proposta pela fusão de tecnologias digitais e quebra de modelo expositivo de ensino. Por fim, recomenda-se maiores estudos para desenvolvimento de outras metodologias ativas.

Citas

BARBOSA, Eduardo F.; DE MOURA, Dácio G. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013. Disponível em: <http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/349>. Acesso em: 20 nov. 2018.

BERBEL, Neusi Aparecida N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan/jun 2011. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326/0>. Acesso em: 9 nov. 2018.

BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Before you flip, consider this. Phi Delta Kappan, v. 94, n. 2, p. 25-25, 2012. Disponível em: < https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/003172171209400206 >. Acesso em: 30 abr. 2019.

BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeira. Editora LTC, 2017.

BRASIL. Resolução CNE/CP, de 18 de dezembro de 2002. Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Brasília, DF, 23 dez. 2002. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP032002.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2018.

CASTEJON, L. V.; DA COSTA SEGATO, G. M.; CARRIJO, A. C.; BANDEIRA, S. F. Atuação, perspectiva e inserção do profissional da área de alimentos. Boletim Técnico IFTM, [s. l.], n. 3, p. 16–23, 2017.

CASTELLS, M. Creatividad, innovación y cultura digital: Un mapa de sus interacciones. TELOS 77: Creatividad e innovación en la cultura digital. 2008. Disponível em: < https://www.fundaciontelefonica.com/arte_cultura/publicaciones-listado/pagina-item-publicaciones/itempubli/290/ >. Acesso em: 05 out. 2018.

DEBALD, Blausius S. A docência no ensino superior numa perspectiva construtivista. In: Seminário Nacional-Estado e Políticas Nacionais no Brasil. Cascavel, 2003. Disponível em: <http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario1/trabalhos/Educacao/eixo5/97blasiussilvanodebald.pdf>. Acesso em: 9 nov. 2018.

FREEMAN, Scott et al. Active learning increases student performance in science, engineering, and mathematics. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 111, n. 23, p. 8410-8415, 2014. Disponível em <https://www.pnas.org/content/111/23/8410>. Acesso em: 3 nov. 2018.

GIL, Antônio Carlos. Metodologia Do Ensino Superior. São Paulo. Editora Atlas, 2000.

LYCEUM (Org.). Entenda a Importância e o Papel das Metodologias Ativas de Aprendizagem. 4 dez. 2017. Disponível em: <https://blog.lyceum.com.br/metodologias-ativas-de-aprendizagem/> Acesso em: 23 jul. 2018.

MARIN, Maria José S. et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Revista brasileira de educação médica, v. 34, n. 1, p. 13-20, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-55022010000100003&script=sci_abstract&tlng=pt >. Acesso em: 3 nov. 2018.

MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C.; MORALES, O. (orgs.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Ponta Grossa: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015a. Disponível em: , http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.

MORAN, J. Educação Híbrida: Um conceito-chave para a educação, hoje. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015b. p. 28-53. Disponível em: < http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/B/BACICH_Lilian/Ensino_Hibrido/Lib/Amostra.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.

OLIVEIRA, Agostinho C.; ARAÚJO, Samira M. Métodos Ativos de Aprendizagem: uma breve introdução. 2015. Disponível em:<https://www.researchgate.net/publication/280091153_Metodos_Ativos_de_Aprendizagem_u ma_breve_introducao>. Acessado em: 21 out. 2018.

PAIVA, Marlla Rúbya F. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE-Revista de Políticas Públicas, v. 15, n. 2, 2016. Disponível em: < https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1049>. Acesso em: 3 nov. 2018.

Publicado

2021-11-02

Cómo citar

Montibeller, M. J., & Gubert, A. L. (2021). Propostas de metodologias ativas para aprendizagem na área de tecnologia de alimentos. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 12(35), 467–486. https://doi.org/10.26514/inter.v12i35.4980