Os caminhos (nada suaves) para a implementação de uma educação antirracista: experiência em uma rede municipal catarinense

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Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v13i39.5468

Palabras clave:

Educação Antirracista, Educação das Relações Étnico-Raciais, Proposta Pedagógica

Resumen

Este artigo se propõe a apresentar uma análise sobre os desafios persistentes à implementação de uma educação antirracista nos contextos educacionais contemporâneos. Tais reflexões, originaram-se a partir da experiência vivenciada em um grupo de trabalho que foi composto e designado para redigir o texto que versou sobre esta temática na Proposta Pedagógica de na Rede Municipal de Brusque no Estado de Santa Catarina. As discussões advindas do interior desse grupo, apontou contrassensos entre o que está estabelecido como política pública nacional desde o ano de 2003 e o que está consolidado (ou não) nos documentos educacionais dos Estados, Municípios e Escolas. Para  referenciar este artigo nos atentamos em  analisar o  Parecer 003/2004, bem como as produções de Dias (2005), Gomes e Jesus (2013),  que   versam sobre a construção da política nacional para uma educação antirracista e  em  Assis e Dias (2019) para compreender aquilo que estamos chamando de desafios à implementação desta política na contemporaneidade. Os resultados apontaram uma educação antirracista ocupa um espaço significativo em documentos norteadores brasileiros. No entanto, a temática ainda depende de iniciativas individuais e pontuais quanto a sua efetivação nos municípios e nas escolas; evidenciando assim, que estamos distantes de um trabalho sistemático e consolidado.

Biografía del autor/a

Marlina Oliveira Schiessl, Prefeitura Municipal de Brusque

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Paraná - UFPR . Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus Erechim (2007). Especialização em Metodologia de Ensino da Educação Infantil e Anos Iniciais (2007) . Mestra em Educação pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS- Campus Erechim (2017). Pesquisadora do ERêYá- Grupo de Estudos em Educação das Relações Étnico-Raciais. Voluntária do Núcleo de Formação de professores, Escola, Cultura e Arte-NUPEDOC -UFSC- Florianópolis. Integra a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as - ABPN. Já atuou como Professora da Educação Infantil e Anos Iniciais. Desde 2010 atua como Coordenadora Pedagógica, na Rede Municipal de Brusque. Dedica-se à estudos na área de concentração de Práticas Educativas, nas seguintes temáticas: Gestão Escolar - Coordenação Pedagógica e Relações Étnico-Raciais na Educação Infantil.

Lucimar Rosa Dias, Universidade Federal do Paraná

Sou professora da Universidade Federal do Paraná atuando na graduação e no Programa de Pós-graduação em Educação na Linha Educação, Diversidade, Diferença e Desigualdades sociais. Doutora pela USP e mestra pela UFMS com graduação em Pedagogia. Sou vice líder do grupo Observatório de Culturas e Processos Político-Pedagógicos/ UFPR e coordeno o ErêYá - Grupo de Estudos, Pesquisas e Ensino em Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER). Fui coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFPR (2014-2019), vice-coordenadora do GT 21 - Educação e Relações Étnico-Racial da ANPEd (2017-2019) e vice-coordenadora do Curso Presencial de Pedagogia (2018-2019). Meu foco de estudos e ação tem sido a ERER e a formação de professores/as com ênfase na educação infantil, nas metodologias de trabalho com crianças sobre diversidade étnico-racial e estudos sobre a mulher negra e educação.

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Publicado

2023-06-14

Cómo citar

Schiessl, M. O., & Dias, L. R. (2023). Os caminhos (nada suaves) para a implementação de uma educação antirracista: experiência em uma rede municipal catarinense. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 13(39). https://doi.org/10.26514/inter.v13i39.5468