Falar é preciso: algumas reflexões sobre o desenvolvimento cognitivo da linguagem em crianças com deficiência intelectual

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Autores/as

  • Giovani Ferreira Bezerra UEMS/PIBIC/CNPq
  • Doracina Aparecida de Castro Araujo UEMS

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v1i2.636

Resumen

A linguagem verbal permite ao homem o domínio de processos mentais superiores. Logo, todos os indivíduos precisam se apropriar dela. No caso da deficiência intelectual, entretanto, a apropriação desta função psíquica transcorre de um modo distinto, que, neste contexto de inclusão escolar, não pode ser ignorado. Diante disso, este artigo, resultante de uma pesquisa bibliográfica, discute tais particularidades no desenvolvimento ontogenético da linguagem verbal em crianças com essa deficiência, objetivando proporcionar aos educadores algumas reflexões sobre o assunto. Com a discussão teórica, conclui-se que as limitações orgânicas impostas pela deficiência intelectual dificultam a apropriação cognitiva da linguagem, mas não obstaculizam por completo esse processo, que, em última instância, depende mais da participação da criança em práticas sociais discursivas do que da herança genética individual. Assim, reforça-se a importância da escola inclusiva, vista como um espaço propício à emergência de formas elaboradas de discurso e expressão linguística.

Palavras-chave: Linguagem. Interação Verbal. Inclusão Escolar. Deficiência Intelectual.

Publicado

2010-10-05

Cómo citar

Bezerra, G. F., & Araujo, D. A. de C. (2010). Falar é preciso: algumas reflexões sobre o desenvolvimento cognitivo da linguagem em crianças com deficiência intelectual. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 1(2), 44–54. https://doi.org/10.26514/inter.v1i2.636

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