A Prevenção das IST/Aids em Escolas Indígenas do Pantanal Sul-Mato-Grossense, Brasil: Interfaces da Educação & Saúde
Visualizações: 216DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v14i41.7612Palabras clave:
Aids, Educação escolar indígena, Infecções sexualmente transmissíveis, Indígenas de Mato Grosso do SulResumen
o artigo apresenta a estrutura e os impactos do Programa de Educação Preventiva de IST/Aids desenvolvido em parceria com professores Guató, Kadiwéu, Kinikinau e Terena, que vivem na região pantaneira de Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 2003 a 2010, em perspectiva freireana. Os dados evidenciam que o conhecimento a respeito dessas infecções se constituiu em atitudes preventivas, ou seja, a informação foi gradativamente incorporada à formação inicial dos sujeitos. O material didático produzido buscou expressar a visão de educação e saúde dos(as) indígenas e as relações que estabelecem com suas culturas, as aldeias e os territórios, oportunizou que se reconhecessem, pois passaram a se referir ao que vivenciam. Esse aspecto significa utilizar as escolas como espaço de fronteira, onde as trocas ocorrem e as tradições de pensamento ocidentais que geraram o processo educativo nos moldes escolares e suas tradições que demandam a escola, com suas especificidades, formam as múltiplas formas se conhecer e pensar o mundo. Para grupos que possuem diminuta população e estão frequentemente em contato com doenças do mundo contemporâneo, ações dessa natureza geram impactos sociais responsáveis pela melhoria da qualidade de vida, podendo ser replicadas em outros contextos, respeitando-se as singularidades de cada povo indígena.
Citas
BARROS, Edir Pina de. AIDS (“SIDA”) e Diversidade Sócio-Cultural. Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia. Vol. 40 (1-2) Porto, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Dados epidemiológicos/Aids, 1980-1997. Disponível em: http://www.aids.gov.br . Acesso em: 22 abr. de 2023.
______. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Boletim Epidemiológico Aids/DST, 1980-2006a. Disponível em: http://www.aids.gov.br. Acesso em: 22 abr. de 2023.
______. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Boletim Epidemiológico Aids/DST, 1980-2007a. Disponível em: http://www.aids.gov.br. Acesso em: 22 abr. de 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico de HIV e Aids. Brasília, DF: Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância em Saúde. Número Especial. Dez. 2022. Disponível em: http://forumaidssp.org.br/admin/arquivos/arquivo/73.pdf. Acesso em: 14 maio 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série: introdução. Brasília: MEC/ SEF, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Povos indígenas e a prevenção às DST, HIV e AIDS: manual de diretrizes técnicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
______. Fundação Nacional de Saúde. Política nacional de atenção à saúde dos povos indígenas. 2. ed. Brasília: Funasa, 2002.
CARNEIRO, H. F. AIDS: a nova (des)razão da humanidade. São Paulo: Escuta, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 42. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005c.
GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. (Orgs.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 7. ed. São Paulo: Cortez/ Instituto Paulo Freire, 2005.
LACERDA, Léia T. A AIDS e as índias Terena: uma questão epidêmica e de imaginário? Campo Grande: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), 2003. 127 p. (Dissertação de Mestrado em Psicologia).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.