Aprendendo no ciberespaço: o caso dos MOOC
Visualizações: 406DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v12i35.4637Palavras-chave:
MOOC, inglês, tecnologia, educação, internacionalização.Resumo
O estudo reflete sobre o papel do inglês no aprendizado on-line por meio de cursos abertos e dirigidos a um público amplo (Massive Online Open Courses ou MOOC na abreviação em inglês e doravante) no atual cenário de pandemia Covid-19 com imposição de isolamento social como forma de contenção e que obrigou a migração de algumas atividades para o ciberespaço. Para tanto, o estudo analisa o número de MOOC disponíveis por área e por idioma, usando uma metodologia mista, com dados quantitativos que incluem o número de MOOC por área de estudo e por idioma, e com dados qualitativos que incluem a análise das possibilidades e limitações dos MOOC em relação ao idioma e à área. A revisão de literatura inclui estudos que abordam o papel do inglês e da tecnologia no ensino superior em geral e no processo de internacionalização em particular. Os resultados do estudo mostram uma predominância de MOOC em inglês (83%) e na área de Negócios e Gestão.
Referências
ADMIRAAL, W.; HUISMAN, B.; PILLI, O. Assessment in Massive Open Online Courses. The Electronic Journal of e-Learning, v. 13, issue 4, 2015. p. 207-216.
BATURAY, M. An Overview of the World of MOOCs. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 174, Ankara: Elsevier, 2015. p. 427-433.
BHABHA, H. The Third Space: interview with Homi Bhabha. In: RUTHERFORD, Jonathan. Identity: community, culture, difference. London: Lawrence & Wishart, 1990. p. 222-237.
BAUMAN, Z. Liquid Modern Challenges to Education. Lecture. Padova: Coimbra Group Annual Conference, maio 2011.
BOURDIEU, P. The Forms of Capital. In: Handbook of Theory and Research for the Sociology of Education, John Richardson, Ed. New York: Greenwood, 1986. p. 241-258.
CLASS CENTRAL. Disponível em: https://www.class-central.com/languages. Acesso em mai. 2015.
DE CONTI, D. MOOCs: Alternativa ao Capitalismo Rápido ou seu Subproduto? In: Roxane Rojo. (Org.). Escola conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. p. 179-192.
DÖRNYEI, Z. Research Methods in Applied Linguistics: Quantitative, Qualitative and Mixed Methodologies. Oxford University Press. 2007.
FINARDI, K. The Slaughter of Kachru’s Five Sacred Cows in Brazil: Affordances of the Use of English as an International Language. Studies in English Language Teaching. v. 2, nº 4, 2014.
FINARDI, K.; ARCHANJO, R. Washback effects of the Science without Borders, English without Borders and Language without Borders programs in Brazilian language policies and rights. In: Language policy and language acquisition planning. Springer, Cham, 2018. p. 173-185.
FINARDI, K.; GUIMARÃES, F.; MENDES, A. Pensando la internacionalización (crítica) de la enseñanza superior brasileña. Revista Internacional de Educação Superior, 6, 2020. p. 1-23.
FINARDI, K.; ORTIZ, R. Globalization, Internationalization and Education: What is the connection? In: IJAEDU - International Journal of Advances in Education, vol. I, issue 1, 2015. p. 18-25.
FINARDI, K.; SANTOS, J.; GUIMARÃES, F. A Relação entre línguas estrangeiras e o processo de internacionalização: evidências da coordenação de letramento internacional de uma universidade federal. Interfaces, v. 16, 2016. p. 233-255.
FINARDI, K.; TYLER, J. The role of English and technology in the internationalization of education: Insights from the analysis of MOOCs. In: Edulearn15 Proceedings. 7th International Conference on Education and New Learning Technologies. Barcelona: Iated, v. 1, 2015. p. 11-18.
FINARDI, K.; PREBIANCA, G.; MOMM, C. Tecnologia na Educação: o caso da Internet e do Inglês como Linguagens de Inclusão. Revista Cadernos do IL, v. 46. 2013. p. 193-208.
FINARDI, K.; PORCINO, M. Tecnologia e Metodologia no Ensino de Inglês: Impactos da globalização e da internacionalização. Ilha do Desterro, nº 66, Florianópolis, 2014a. p. 769-281.
_______. Globalization and Internationalization in ELT: Methodology, Technoogy and Language Policy at a Crossword in Brazil. In: Proceedings of ICERI2014 Conference, Seville, 2014b. p. 79-84.
GRADDOL, D. English Next: Why global English may mean the end of “English as a foreign language”. The English Company (UK) Ltd. British Council. pp.132. 2006. Disponível em: http://www.britishcouncil.org/learning-research-english-next.pdf.
GIMENEZ, T. A ausência de políticas para o ensino da língua inglesa nos anos iniciais de escolarização no Brasil. In: C. Nicolaides, K. A. Silva, R. Tílio, C. H. Rocha (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. Campinas: Pontes Editores, p. 199-218.
KNIGHT, J. Updated definition of internationalization. International higher education, n. 33, 2003.
LAGARES, X. Ensino do espanhol no Brasil: Uma (complexa) questão de política linguística. In: C. Nicolaides, K. A. Silva, R. Tílio, & C. H. Rocha (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 181-198.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LIMA, M.; MARANHÃO, C. O sistema de educação superior mundial: entre a internacionalização ativa e passiva. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 14, n. 3, p. 583-610, 2009.
OLDENBURG, R. The Great Good Place. New York: Marlow & Company, 1999.
TAQUINI, R.; FINARDI, K.R.; AMORIM, G. English as a Medium of Instruction at Turkish State Universities. Education and Linguistics Research, v.3, p. 35-53, 2017.
TYLER, J. Inglês, Tecnologia e Internacionalização da Educação Superior: Evidências e Reflexões a Partir da Análise de MOOCS. 84p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 2016.
WARSCHAUER, M. Social capital and access. Universal Access in the Information Society, v.2., n.4, 2003. p. 315-330.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.