MOBILIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL DE LICENCIANDOS DA FEUSP: UMA DESCRIÇÃO REFERENTE AO PERÍODO DE 2015 A 2017
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https://doi.org/10.61389/rbecl.v10i16.8553Parole chiave:
Internacionalização, Mobilidade Acadêmica, Formação Inicial de ProfessoresAbstract
Este trabalho é fruto de análises realizadas pelo Grupo de Estudos de Internacionalização da Comissão de Cooperação Nacional e Internacional da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (CCint-FEUSP), incentivadas e coordenadas pelo Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto, na gestão de 2014-2018. A proposta deste estudo de natureza qualitativa foi descrever a mobilidade internacional de 26 licenciandos da FEUSP, realizada no período de 2015 a 2017, a fim de descobrir o perfil desses estudantes e as atividades de que participaram. Como material, foram utilizados os relatórios produzidos por esses licenciandos. Em termo teóricos, embasou-se em obras que tratam da internacionalização da educação superior (Morosini, 2006; Morosini; Corte, 2018; Morosini; Corte; Guilherme, 2017), do estudo da mobilidade internacional de professores pré-serviço (Abraham; Von Brömssen, 2018; Cushner, 2007; Morley et al., 2019; Vatalaro; Szente; Levin, 2015) e da formação de professores, com foco nos estágios e nos saberes docentes (Pimenta; Lima, 2004; 2012; Tardif, 2014). Essa proposta se justifica, pois, para que se possa aumentar e/ou melhorar a mobilidade estudantil que vem ocorrendo na FEUSP, é necessário, antes, compreender como a internacionalização tem se dado nesse contexto de formação inicial de professores. Dentre os resultados, verificou-se que o perfil dos estudantes da mobilidade realizada nesse período foi de discentes do sexo feminino, com viagem realizada no segundo semestre do ano da viagem, com destino a países do Global Norte, principalmente da Europa. Ainda, no que tange às atividades realizadas, identificou-se 12 tipos, das quais nenhuma foi realizada por todos os estudantes, sendo disciplinas cursadas a que mais se destacou. Finalmente, por se tratar de mobilidade acadêmica de licenciandos, sugere-se que os estágios sejam mais incentivados e realizados nos países de destino, com tempo hábil para o exercício da reflexão sobre essas experiências.
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