Dos porquês à escolha profissional de professores de ciências biológicas em formação inicial
Visualizações: 825DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v12i34.5380Keywords:
Narrativas de formação. Ensino de Ciências. Formação de professores. Reflexão crítica.Abstract
Nesta pesquisa buscamos compreender e investigar quais são as questões que permeiam a escolha docente de licenciandos em fase inicial de um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Para tanto, por meio de narrativas reflexivas escritas em diários de formação, os licenciandos responderam ao questionamento do porquê da escolha docente em Ciências e Biologia, questionamento este realizado no primeiro encontro de uma disciplina de prática de ensino. Para tanto a metodologia de análise caracterizou-se como qualitativa do tipo documental, onde após leituras criteriosas foram evidenciadas categorias, que serviram como base para análise e discussão desta pesquisa. Os resultados encontrados evidenciaram a escolha profissional durante a realização da Educação Básica e a empatia com o estudo da Biologia como sendo o principal impulso para a docência, seguido da importância social da docência, a escolha docente por meio da capacitação em cursos de magistério normal, as incertezas quanto à escolha profissional e docência como vocação. Percebemos que essas narrativas promovidas pelo DF enaltecem o quanto a formação inicial e as escritas das vivências experienciadas, antes e durante o curso de docência, contribuem para a constituição de uma docência crítico-reflexiva.
References
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
ALENCAR, Edvonete. Souza. De. As narrativas sobre a prática como reflexão da formação docente. Interfaces da Educação, v. 4, n. 10, p. 47-61, 2013. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/interfaces/article/view/532/497. Acesso em : 09 jul. 2020
ALMEIDA, Patrícia. Cristina. BIAJONE, Jefferson. Saberes docentes e formação inicial de professores: implicações e desafios para as propostas de formação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 33, n. 2, p.281-295, maio/ago 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022007000200007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022007000200007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 13 abr 2020.
ANSELMO, Roberto. Derivaldo. Inclusão, currículo e formação de professores: uma perspectiva para formação de professores/as. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012.
ARAÚJO, Maria. Dalvaneide, Oliveira; BARROS, Gleize. Cristina. F.; BARROS, M. M. A Construção da Identidade Docente do Licenciado de Ciências Biológicas em Início de Carreira. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 1, n. 2, 21 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.36661/2595-4520.2018v1i2.7828. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/7828. Acesso em: 13 abr 2020.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo, 2011.
BERNARDO, Tassya. Hemília. Porto. A entrada na carreira docente: o que dizem as narrativas de professores de ciências e biologia. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil, f. 2018. Disponível em:
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10592. Acesso em: fev. 2021.
BREMM, Daniele.; GÜLLICH, Roque. Ismael. Costa. Dos cheiros às memórias da escola: formação e docência em Ciências Biológicas. Revista Contexto & Educação, v. 33, n. 106, p. 254-270, 19 set. 2018. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/7049. Acesso em: 28 mai 2020.
CABRAL, Wallace. Alves. O diário de bordo na formação inicial de professores de Química. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 2, n. 2, p. 115-131, 16 set. 2019. DOI: https://doi.org/10.36661/2595-4520.2019v2i2.10848. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/10848. Acesso em: 09 jul. 2020.
CARMO, Tânia.; MAGALHÃES, Carlos. Alberto. Oliveira. J.; KIOURANIS, Neide. Maria. Michellan. Representações sociais sobre “ser professor de química”: a formação inicial em foco. Debates em Educação, v. 10, n. 21, p. 329-355, aug. 2018. DOI:http://dx.doi.org/10.28998/2175-6600.2018v10n21p329-355 Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/4903. Acesso em: 12 maio 2020.
CARNEIRO, Eder. Jurandir. A urgência da desconstrução criativa. Ambient. soc, Campinas , v. 10, n. 1, p. 165-168, jun. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2007000100011&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 13 maio 2020.
CARVALHO, Ana. Maria. Pessoa. De. Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
CHAVES, Silvia, Nogueira,. Memória e invenção: sonhar o futuro ou Memória e futuro: inventar o sonho. Leitura: teoria e prática, v. 35, p. 161-169, 2017. Disponíevel em: https://ltp.emnuvens.com.br/ltp/article/view/607. Acesso em: 28 mai 2020
CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Burnout, a síndrome da desistência do educador, que pode levar à falência da educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
CONFORTIN, Renata. Saberes e sabores da docência: o que move o professor de biologia na/para a sala de aula. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação)- Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, f. 177, 2014. Disponível em: http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/631-0.pdf. Acesso em: mai. 2020.
FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. São Paulo, Brasil: Cortez, 1991.
GAUTHIER, Clermont et al. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. 2ª ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.
GONÇALVES, José. Alberto. A carreira das professoras do ensino primário. In: NÓVOA, António (Org.). Vida de professores. Lisboa: Porto Editora, 1999.
GÜLLICH, Roque. Ismael. Da. Costa. Investigação-formação-ação em Ciências: um caminho para reconstruir a relação entre livro didático, o professor e o ensino. Curitiba: Prismas, 2013.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente profissional: Formar-se para mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2011.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LEITE, Joice. Carvalho.; MAGALHÃES, Carlos Alberto. Oliveira. Júnior. Ser professor sob a ótica de licenciandos em Ciências Biológicas e as Representações Sociais que permeiam a formação inicial. Debates em Educação, v. 11, n. 25, p. 85-106, 2019. Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/7201. Acesso em: 13 maio 2020.
LENGERT, Rainer. Profissionalização docente: entre vocação e formação. Educação, Ciência e Cultura, v. 16, n.2, p. 11-23, 2011. Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/195/209. Acesso em: 13 maio 2020.
LÜDKE, Menga., ANDRÉ, Marli. Eliza. Dalmazo. Afonso. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 8a ed. Rio de Janeiro: E.P.U., 2013.
MALAFAIA, Guilherme., RODRIGUES, Aline. Sueli. Lima. Uma reflexão sobre o ensino de ciências no nível fundamental da educação. Ciência & Ensino, v. 2, n. 2, jun. 2008. Disponível em: http://200.133.218.118:3535/ojs/index.php/cienciaeensino/article/viewFile/181/140. Acesso em: 13 maio 2020.
MALDANER, Otavio. Aloiso. A formação inicial e continuada de professores de Química. Ijuí: Ed. Unijuí, 2000.
MARGUTTI, Adelive. Pietrowski. Baldin.; MAGALHÃES, Carlos. Alberto. De. Oliveira. Júnior; CARVALHO, Graça. Simões. De. O bom professor de Ciências nas séries iniciais: representações de licenciandos do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico Português. Revista da SBEnBio, n. 9, p. 4843-4853, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/epec/v22/1983-2117-epec-22-e12364.pdf. Acesso: 09. jun. 2020.
MIZUKAMI, Maria. Graça. Nicoletti. Formadores de professores e educação a distância: algumas aprendizagens. In: REALI, A. M. M. R.; MILL, D. Educação a distância e tecnologias digitais. Reflexões sobre sujeitos, saberes, contextos e processos. São Carlos: EdUFSCar, 2014, p. 149- 172.
MORAES, Camile Barbosa; GUZZI, Mara Eugênia Ruggiero de; SA, Luciana Passos. Influência do estágio supervisionado e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na motivação de futuros professores de Biologia pela docência. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 25, n. 1, p. 235-253, Jan. 2019.
NASCIMENTO, Maria. Santa. Borges.; et. al. Desafios à prática docente em Biologia: o que dizem os professores do Ensino Médio?. In: XII Congresso Nacional de Educação, 2015, Curitiba. XII Congresso Nacional de Educação, 2015. p. 17967-17980. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/18007_10120.pdf. Acesso em: 28 mai 2020
PALAZZO, Janete. A escolha do magistério como carreira: por quê (não)?. 2015. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Católica de Brasília, Brasil, f. 288, 2015. Disponível em: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/805. Acesso em: mai.2020.
PORLÁN, Rafael.; MARTÍN, José. El diario del profesor: un recurso para investigación en el aula. Sevilla: Díada, 2001.
SCHNETZLER, Roseli. Pacheco. Minhas trilhas de aprendizagem como educadora química. In: CARVALHO, A. M. P.; CACHAPUZ, A. F.; PÉREZ-GIL, D. (orgs.). O ensino das ciências como compromisso científico e social: os caminhos que percorremos. Editora Cortez, 2012. p. 91-112.
SILVA, Fredson. Murilo. Da.; LIMA, Gênesis. Medeiros. De.; BARROS, Marcos. Alexandre. De. Melo.. O que os alunos esperam do último estágio supervisionado na licenciatura em Ciências Biológicas?. Revista ENCITEC, [S.l.], v. 9, n. 2, p. 17-26, jul. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.31512/encitec.v9i2.2304. Disponível em: http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/2304. Acesso em: 13 Mai. 2020.
SOUSA, Luana. Mateus. de ; INDJAI, Sira; MARTINS, Elcimar. Simão. Formação inicial de docentes de biologia: limites e possibilidades do Estágio Supervisionado no ensino médio. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, v. 2, n. 2, 1 maio 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.