Tecnologias digitais como metodologia de aprendizagem na educação especial
Visualizações: 1273DOI:
https://doi.org/10.26514/inter.v11i31.4440Palabras clave:
Aprendizagem, Deficiência Intelectual, Produção audiovisual, Animação.Resumen
Na fase escolar, uma das questões é o aprendizado de conceitos científicos que se materializam nos conteúdos das disciplinas. Tal problemática tem sua discussão ampliada quando se trata do público com deficiência intelectual. A fim de abordar a produção textual com o uso de tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) para a aprendizagem de um grupo de adolescentes com deficiência intelectual, trazemos a descrição e a análise do processo experienciado por esse grupo, ao produzir uma animação, com o uso do celular, sobre o conteúdo escolar “Relações entre seres vivos”. Participaram da pesquisa cinco estudantes com deficiência intelectual, matriculados no 5º e 6º anos de escolarização do ensino fundamental de uma escola pública do interior do Rio de Janeiro. Utilizamos para análise o material produzido durante a atividade e os respectivos registros em fichas de acompanhamento. O aporte teórico-metodológico baseia-se na perspectiva histórico-cultural e em conceitos contemporâneos sobre a TDIC na educação. Como principais resultados, apontamos como propositivo o desenvolvimento das habilidades de comunicação (no contexto das narrativas em diferentes formatos), habilidades sociocognitivas (trabalhar em equipe e tomar parte das decisões) e habilidades técnicas relacionadas à linguagem audiovisual.
Citas
AMOR PÉREZ, M.; DELGADO, A. De la competencia digital y audiovisual a la competencia mediática: dimensiones e indicadores. Comunicar: Revista Científica de Educomunicación, v. 20, n. 39, p. 25-34, 2012.
BÉVORT, Evelyne; BELLONI, Maria Luiza. Midia-Educação: conceitos, história e perspectivas. Revista Educação e Sociedade. Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1081-1102, set./dez,2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC/SECADI, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a educação básica modalidade da educação especial. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 5 out. 2009, Seção 1, p. 17.
CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: NAU; FAPERJ, 2008.
DUARTE, Rosália M. Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar, Curitiba, n.24, p. 213-225, 2004.
FANTIN, Monica. Audiovisual na escola: abordagens e possibilidades. In: BARBOSA, M. C. S.; SANTOS, M. A. dos. (Org.). Escritos de alfabetização audiovisual. Porto Alegre: Libretos, 2014.
FANTIN, Monica. TIC na escola: abordagens e possibilidades. In: BARBOSA, Maria Carmen Silveira; SANTOS, Maria Angélica dos. (Org.). Escritos de alfabetização TIC. Porto Alegre: Libretos, 2014.
FERRÉS, Joan. La competencia en comunicación audiovisual: dimensiones e indicadores. Comunicar: Revista Científica de Comunicación y Educación, v. 15, n. 29, p. 100-107, 2007.
FRESQUET, Adriana M. Cinema e educação: reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Coleção Alteridade e Criação, 2).
GIRARDELLO, Gilka. Narrativa infantil, mídia-educação e novos letramentos: um percurso de pesquisa. Revista Educação On-line PUC-Rio, Rio de Janeiro, n. 11, p. 73-88, 2012.
KASSAR, Mônica Carvalho Magalhães. Funções mentais superiores e a formação da consciência em sujeitos com deficiência mental grave: implicações pedagógicas. In: SMOLKA, A. L. B.; NOGUEIRA, A. L. H. (Org.). Estudos na perspectiva de Vygotsky: gênese e emergência das funções psicológicas. Campinas: Mercado das Letras, 2013.
LABRUNIE, Maria das Graças Lino. A produção de vídeos na escola: um estudo exploratório. 2017. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2017.
LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. Centauro, São Paulo, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. A aprendizagem escolar e a formação de professores na perspectiva da psicologia histórico-cultural e da teoria da atividade. Educar em Revista, Curitiba, n. 24, p. 113, 2004.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. São Paulo: Contexto, 2014.
MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, p. 387-405, 2006.
NORTON, Maíra. Cinema oficina: técnica e criatividade no ensino de audiovisual. Niterói: Editora UFF, 2013.
PEREIRA, Sara et al. Media uses and production practices: case study with teens from Portugal, Spain and Italy. Comunicación y Sociedad, n. 33, p. 89-114, sep./dec. 2018.
PINO, Angel. A interação social: perspectiva sócio-histórica. Idéias, São Paulo, n.20, p. 49-58, 1993.
PLETSCH, Márcia Denise. A escolarização de pessoas com deficiência intelectual no Brasil: da institucionalização às políticas de inclusão (1973-2013). Arquivos analíticos de políticas educativas. Dossiê Educação Especial: diferenças, currículo e processos de ensino e aprendizagem, v. 22, n. 81, 2014.
SFORNI, Marta Sueli de Farias. Interação entre Didática e Teoria Histórico-Cultural. Educação e Realidade, Porto Alegre, n. 2, p. 375, 2015.
SPERB, Tania Mara. Gêneros narrativos e desenvolvimento. In: EISEMBERG, Zena; PARENTES, Maria Alice de Mattos Pimenta (org.). Psicologia da linguagem: da construção da fala às primeiras narrativas. São Paulo: Vetor, 2010. (Coleção psicologia da linguagem; v. 2).
TOLEDO, Moira. Audiovisual: uma revolução em potencial para a sua sala de aula. In: BARBOSA, M. C. S.; SANTOS, M. A. dos. (org.). Escritos de alfabetização audiovisual. Porto Alegre: Libretos, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.