Concepções de educação ambiental em livros didáticos (LD):
a partir da realidade de duas escolas públicas no município de Xaxim-SC
Visualizações: 84DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v15i42.6784Palabras clave:
Basic education. Environmental education. Textbook. Environment. Consumerism.Resumen
O presente artigo busca identificar as concepções de educação ambiental que fazem parte dos livros didáticos (LD), adotados em duas escolas públicas no município de Xaxim-SC. O objetivo é verificar as interfaces transversais acerca do Meio Ambiente nas disciplinas de Ciências, Biologia, Português, História e Geografia. Em decorrência disso, os procedimentos metodológicos se constituem pela pesquisa bibliográfica e de abordagem qualitativa organizada em dois momentos: I) estudo dos livros do Sexto ao Nono ano ao terceiro ano de Ensino Médio. II) as análises de três tipologias: conservadora, pragmática e crítica e o estudo dos PCNs que separa a Educação Ambiental (EA) em três blocos: 1) A natureza “cíclica” da Natureza; 2) Sociedade e Meio Ambiente e; 3) Manejo e conservação Ambiental. Conclui-se que existe um esforço para considerar a transversalidade da educação ambiental nos Livros Didáticos (LD) e, que ainda precisa se avançar na formação dos professores e na escolha dos Livros Didáticos (LD) para construir um debate crítico e transdisciplinar. Por fim, constatou-se, que os livros didáticos das duas escolas são do tipo pragmática e do Bloco A, natureza “cíclica” da Natureza, que resultam entraves para uma práxis pedagógica ambiental crítica.
Citas
A TEORIA DA RESILIÊNCIA E OS SISTEMAS SOCIOECOLÓGICOS: Como se Preparar para um futuro imprevisível. Robert Buschbacher. Disponível em: <http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/boletim_regional/141211_bru_9_web_cap3.pdf>. Acesso em nov. 2018.
BAUDRILLARD, Jean. Para uma crítica da economia política do signo. São Paulo: Martins Fontes. 1995.
______. A sociedade de consumo. Lisboa. Edições 70, 1995.
BRANCO, Samuel Murgel. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do meio ambiente. Edgard Blücher, 1989.
BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - Meio Ambiente. Brasília: MEC/SEF, 1997
BRÜGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental. 3. ed. Ver. E ampl. Chapecó: Argos; Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
CORTEZ, ATC; ORTIGOZA, SAG., (orgs). Da produção ao consumo: impactos socioambientais no espaço urbano [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
DEL RIO, Vicente; OLIVEIRA, Lívia de (Org.). Percepção ambiental: a experiência brasileira. São Paulo: Studio Nobel, 1996.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 5ª ed. São Paulo: Loyola, 1992.
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização Tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
LOMBARDO, Magda Adelaide. Análise das Mudanças Climáticas nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo e Lisboa. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/n9brm/pdf/ortigoza-9788579830075-06.pdf>. Acesso em fev. de 2018.
LUZ, Madel T. Complexidade do campo da Saúde Coletiva: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, e transdisciplinaridade de saberes e práticas: análise sócio-histórica de uma trajetória paradigmática. Saúde soc., São Paulo , v. 18, n. 2, p. 304-311, Jun. 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902009000200013&lng=en&nrm=iso>. acesso em 18 nov. 2018.
MANZINI, Eduardo José. A entrevista na pesquisa social. Didática. São Paulo, v. 26/27, p.149-158, 1990/1991.
MARCATTO, Celso. Educação ambiental: conceitos e princípios. Belo Horizonte: FEAM, 2002.
MAZZOTTI, Tarso Bonilha. Representação social de “problema ambiental”: uma contribuição à educação ambiental. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.78, n.188/190, p. 86-123, jan./dez. 1997.
______. Uma crítica a ética ambientalista. In: CHASSOT, Ático; OLIVEIRA, José R. (Org.) Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1998.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciênc. educ. (Bauru). 2006, vol.12, n.1, pp.117-128. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151673132006000100009&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em out. 2018.
MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciênc. educ. (Bauru) 2003, vol.9, n.2, pp.191-211. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132003000200004>. Acesso em out. 2018.
MORAN, Emilio Frederico. Meio ambiente e ciências sociais: interações homem-ambiente e sustentabilidade. São Paulo: Editora SENAC, 2011.
ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
OLIVEIRA, Ana Maria Silva. de. A queima da cana-de-açúcar na Usina Nova América (Tarumã- SP): gestão ambiental e relações de trabalho. Presidente Prudente FCT/Unesp (Monografia de Bacharelado), 1999.
SACHS, Ignacy. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo: Vértice, 1986.
SILVA, Rosana Louro Ferreira. O meio ambiente por trás da tela: estudo das concepções de educação ambiental dos filmes da TV escola. 2007. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. USP. São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25042007-104315/pt-br.php>. Acesso em nov. 2018.
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica da ciência e da pesquisa. 4°ed. Belém: UNAMA, 2001.
SOUZA, Fernando dos Santos. A Responsabilidade como fruto do poder tecnológico: uma introdução ao pensamento de Hans Jonas. Revista Estudos Filosóficos, nº 4 /2010. Disponível em : <https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistaestudosfilosoficos/art3-rev4.pdf> Acesso em out. 2018.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
TYLOR, Edward Burnett (1832). Encyclopædia Britannica. Volume XXVII; XI edição New York: Encyclopædia Britannica. p. 498. Acesso em fev. de 2018.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Trad. de Luís Cristóvão de Aguiar, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 4a ed., 2006.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Coleção Estudos 20. 6a edição. São Paulo, Editora Perspectiva: 2009.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. 7 ed. São Paulo: Cortez. 2007.
Damásio, Antônio. O Erro de Descartes - emoção, razão e cérebro humano. Mem Martins, Publicações Europa América 1995.
HUSSERL, Edmund. A Ideia de fenomenologia (IF), Trad. Carlos Morujão. Lisboa: Ed. 70, 1989. (Título original, Die Idee der Phänomenologie- 1907).
PNLD 2017. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12391:pnld. Acesso: 07/01/2019.
PANDOLFI, Dulce, Repensando o Estado Novo. Organizadora: Dulce Pandolfi. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1999. 345 p.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo ,2004.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Coleção Estudos 20. 6a edição. São Paulo, Editora Perspectiva: 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.