Avaliação da aprendizagem no ensino de ciências
Concepções e práticas docentes no ensino médio.
Visualizações: 3DOI:
https://doi.org/10.61389/inter.v15i43.8663Palabras clave:
Avaliação da aprendizagem., Ensino de ciências., Aprendizagem significativa.Resumen
Este estudo investigou as concepções e práticas avaliativas de professores de ciências no ensino médio, visando compreender como esses aspectos influenciam o desenvolvimento de competências críticas e a construção significativa do conhecimento. A pesquisa, de natureza descritiva e abordagem qualitativa, envolveu 24 professores de Ciências da Natureza, com mais de um ano de experiência, em instituições de ensino médio do Ceará. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais, a partir de um roteiro de seis perguntas e os dados obtidos foram organizados, transcritos e analisados com a ajuda do software IRAMUTEQ versão 0.7 alfa 2. Os resultados revelaram a predominância de práticas avaliativas tradicionais, com ênfase na avaliação somativa/classificatória, apesar do reconhecimento das limitações desse modelo. As concepções dos docentes sobre avaliação da aprendizagem e o uso de instrumentos avaliativos foram temas centrais, destacando a necessidade de promover uma avaliação mais orientada por objetivos qualitativos para fomentar uma aprendizagem significativa e o desenvolvimento de competências críticas.
Citas
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração Currículo e Tecnologias e a Produção de Narrativas Digitais. Currículo sem Fronteiras. v.12 n. 3, p. 5–82, 2012. Disponível em:http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf Acesso em: 20 maio 2023.
AUSUBEL, D. P. The acquisition and terention of knowledge: a cognitive view. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2003.
CAMARGO, B. V.; JUSTO, A. M. IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de
dados textuais. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 21, n. 2, p. 513-518, dez. 2013. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2013000200016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em:13 jul. 2023.
CORREIA, M. S. M.; FREIRE, A. M. M. S. Práticas de avaliação de professores de ciências físico-químicas do ensino básico. Ciência & Educação (Bauru), v. 16, n. 1, p. 1-15, 2010. https://doi.org/10.1590/S1516-7313201000010000.
CORREIA, S. DE J. E. C.; CID, M. P. C. Avaliação das aprendizagens nas aulas de ciências naturais e biologia e geologia: das percepções às práticas. Revista Brasileira de Educação, v. 26, 2021.
DAMASIO, F.; PEDUZZI, L. O. Q.. Para que ensinar ciência no século XXI? - Reflexões a partir da filosofia de FEYERABEND e do ensino subversivo para uma aprendizagem significativa crítica. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 20, e2951, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-21172018000100210&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 Jul. 2023.
DANTAS, C. R. S.; MASSONI, N. T.; SANTOS, F. M. T. A avaliação no Ensino de Ciências Naturais nos documentos oficiais e na literatura acadêmica: Uma temática com muitas questões em aberto. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 25, n. 95, p. 440–482, 2017.
FERNANDES, D. Avaliação em educação: uma discussão de algumas questões críticas e desafios a enfrentar nos próximos anos. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 21, n. 78, p. 11-34, jan./mar. 2013.
FERNANDES, D. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: UNESP, 2009.
FERREIRA, F. M; BRANDALISE, M. Â. T. Avaliação formativa e o pluralismo metodológico no ensino de ciências. Anais do XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências- XIII ENPEC. Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/76460>. Acesso em: 29/08/2023.
FREITAS, S. L.; COSTA, M. G. N.; MIRANDA, F. A. Avaliação educacional: formas de uso na prática pedagógica. Meta: Avaliação, v. 6, n. 16, p. 85-98, jan./abr. 2014. https://doi.org/10.22347/2175-2753v6i16.217
GALLI, L. L et al. A importância da avaliação formativa para a complexidade e a qualidade do argumento. Anais do XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências- XIII ENPEC. Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/76457>. Acesso em: 29/08/2023.
GALVÃO, E. C; SOUZA, N. A. O compromisso formativo na avaliação da aprendizagem em química. ROTEIRO, vol. 41, núm. 2, 2016, pp. 379-406.
HARRES, J. B. S. Desvinculação entre avaliação e atribuição de nota: análise de um caso no ensino de física para futuros professores. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 5, n .1, p. 1-10, mar. 2003.
HOFFMANN J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 46 ed. Porto Alegre: Mediação, 2019. 160p.
LEMOS, P. S.; SÁ, L. P. A avaliação da aprendizagem na concepção de professores de química do ensino médio. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 53–71, dez. 2013.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 6. ed. revista e ampliada. São Paulo: Heccus Editora, 2013.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2018.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa: a teoria e textos complementares. Editora Livraria da física. São Paulo: 2011.
MOREIRA, M. A. Unidades de enspeñaza potencialmente significativos – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista, v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011.
MOREIRA, M. A. Ensino e aprendizagem significativa. Editora Livraria da física. São Paulo: 2017.
MORIN, E. É hora de mudarmos de via: lições do coronavírus. Colaboração de Sabah Abquessalam. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2021.
NOVAK, J.D. Uma teoria de educação. São Paulo, Pioneira. 1980. Tradução de
M.A. Moreira. 252p.
OLIVEIRA. D. C; AMORIM. S. I. F; TAUCEDA. K. C; Uma aproximação das metodologias ativas e aprendizagem significativa no ensino de ciências na ótica do docente: limites e contribuições. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53279- 53295 jul. 2020. ISSN 2525-8761
PIAGET, J. A teoria de Jean Piaget. In: Mussen, P.H. (org.) Carmichael – Manual de Psicologia da Criança (Vol.4. Desenvolvimento Cognitivo I). Coord. Samuel. P, Netto (edição em português), São Paulo, EPU, EDUSP. 1975.
RAMOS, R. P; BAGIO, V. A. Mapas conceituais no ensino de ciências: uma estratégia potencialmente significativa para o processo didático. Revista Exitus, vol. 10, e020113, 2020.
SANTOS, A. DE A.; BONNA, V. DE. Entre provas e instruções: observando a prática avaliativa dos professores de matemática das Escolas de Referência da rede estadual de Pernambuco. Revista Electronica de Investigacion en Educaçaõ En Ciencias, v. 32, n. 1, p. 32–42, 2018.
SILVA, D. DA; VAZ-REBELO, P.; CANHOTO, C. Avaliação adequada ao currículo? O que dizem os conteúdos solicitados nas provas de biologia dos exames nacionais em Portugal e no Brasil. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 22, 2020.
VALENTIM, F. O. D.; OLIVEIRA, A. A. S. Avaliação da aprendizagem e deficiência intelectual na perspectiva de professores do ensino comum. Diálogo Educacional, v. 13, n. 40, p. 851-71, 2013. https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.13.040.DS02
VEIGA, I. P. A. Projeto político pedagógico da escola, uma construção possível. Ed. 29. Campinas, SP: Papirus, 2013.
VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A; LEONTIEV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Ícone. 11ª edição. 2010. 228 p
WERNER DA ROSA, C.; DARROZ, L. M.; EDSON MARCANTE, T. A avaliação no ensino de Física: práticas e concepções dos professores. Revista electrónica de investigación en educación en ciencias, v. 7, n. 2, p. 41–53, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.