COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS PARA A AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO
Visualizações: 1296DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v1i2.237Abstract
Em um programa de controle de qualidade, a avaliação do vigor de sementes é fundamental e necessária para o sucesso da produção. Métodos que possibilitam a rápida avaliação do vigor das sementes são de grande interesse no controle de qualidade das empresas produtoras. O objetivo foi avaliar a eficiência de diferentes testes de vigor na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de algodão (Gossypium hirsutum L., cv. FM 951LL), buscando a diferenciação de lotes. O estudo foi realizado no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Estadual Paulista – FCA/UNESP, Botucatu–SP, em dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições. Cinco lotes de sementes da Cultivar FM 951LL foram submetidos ao teste de germinação (12 dias), primeira contagem (4 dias), teste de germinação a baixa temperatura (18 °C/8 dias), envelhecimento acelerado (42 °C/72 h), condutividade elétrica (50 sementes/75 mL de água; 25 °C/24 h), lixiviação de potássio (50 sementes/100 mL de água; 25 °C/3 h) e teor de água. O teste de condutividade elétrica, lixiviação de potássio, teste de germinação a baixa temperatura e envelhecimento acelerado são eficientes na avaliação do vigor e diferenciação de lotes de sementes de algodão. No entanto, devido à maior rapidez e facilidade de operação nos laboratórios de análises de sementes, o teste de lixiviação de potássio é alternativa apropriada para a avaliação do vigor de lotes de sementes.
References
(1) ALVES, C. Z.; SÁ, M. E. Avaliação do vigor de sementes de rúcula pelo teste de lixiviação de potássio. Revista Brasileira de Sementes. Londrina-PR, v. 32, n. 2, p. 108-116, 2010.
(2) BARROS, M. A.; OHSE, S.; MARCOS FILHO, J. Ion leakage as an indicator of vigor in field bean seeds. Seed Technology, Lansinhg, v. 21, n. 1, p. 44-48, 1999.
(3) BARROS, A. S. R.; MARCOS-FILHO, J. Testes para avaliação rápida do vigor de sementes de soja. Revista Brasileira de Sementes, Brasília-DF, v. 19, n. 2, p. 289-295, 1997.
(4) BRASIL/MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Padrões para produção e comercialização de sementes de algodão. Instrução normativa n.25, de 16 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União, sec.1, n. 243, p.18 de 20/12/2005, 2005.
(5) BRASIL/MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regras para análise de sementes. 2009. 399 p.
(6) BRAZ, M. R. S.; ROSSETTO, C. A. V. Correlação entre testes para avaliação da qualidade de sementes de girassol e emergência das plântulas em campo. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 39, n. 7, p. 2004-2009, 2009.
(7) COIMBRA, R. A.; MARTINS, C. C.; TOMAZ, C. A.; NAKAGAWA J. Testes de vigor utilizados na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de milho-doce. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 39, n. 9, p. 2402-2408, 2009.
(8) CUSTÓDIO, C. C. Testes rápidos para avaliação do vigor de sementes: uma revisão. Colloquium Agrariae, Presidente Prudente-SP, v. 1, n. 1, p. 29-41, set. 2005.
(9) CUSTÓDIO, C. C.; MARCOS FILHO, J. Potassium leakage test for the evaluation of soybean seed physiological quality. Seed Science and Technology, Zurich, v. 25, n. 3, p. 549-564, 1997.
(10) DIAS, D. C. F. S.; ALVARENGA, E. M. Teste de germinação a baixa temperatura. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina-PR: ABRATES, 1999. p. 71-74.
(11) FAVARATO, L. F.; ROCHA, V. S.; ESPINDULA, M. C.; SOUZA, M. A.; PAULA, G. S. Teste de lixiviação de potássio para avaliação da qualidade em sementes de trigo. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Londrina-PR, v. 6, n. 4, p. 670-674, 2011.
(12) FREITAS, R. A.; DIAS, D. C. F. S.; REIS, M. S.; CECON, P. R. Correlação entre testes para avaliação da qualidade de sementes de algodão e a emergência das plântulas em campo. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 22, n. 1, p. 97-103, 2000.
(13) KIKUTI, H.; MEDINA, P. F.; KIKUTI, A. L. P.; RAMOS, N. P. Teste de lixiviação de potássio para avaliação do vigor de sementes de amendoim. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 1, p. 10-18, 2008.
(14) MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba-SP: Fealq, 2005. 495 p.
(15) MARTINS, L.; SILVA, W. R. Interpretação de dados obtidos em testes de vigor para a comparação qualitativa entre lotes de sementes de milho. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 27, n. 1, p. 19-30, 2005.
(16) MIGUEL, M. V. C.; MARCOS FILHO, J. Potassium leakage and maize seed physiological potential. Scientia Agrícola, Piracicaba-SP, v. 59, n. 2, p. 315-319, 2002.
(17) MIRANDA, D. M.; NOVEMBRE, A. D. L. C.; CHAMMA, H. M. C. P.; MARCOS FILHO, J. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de pimentão pelo teste de lixiviação de potássio. Informativo ABRATES, Londrina-PR, v. 13, n. 3, p.275, 2003.
(18) STEINER, F.; OLIVEIRA, S. S. C.; MARTINS, C. C.; CRUZ, S. J. S. Comparação entre métodos para a avaliação do vigor de lotes de sementes de triticale. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 41, n. 2, p. 200-204, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors retain the rights to the manuscripts and, therefore, are free to share, copy, distribute, perform and publicly communicate the work under the following conditions:
Acknowledge work credits in the manner specified by the author or licensor (but not in a way that suggests that you have their support or that they support their use of their work).
REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL (ISSN 2358-6303) is under license https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
The State University of Mato Grosso do Sul, Sustainable Development Center of Bolsão Sul-Mato-grossense (CEDESU), of the University Unit of Cassilândia (UUC), preserves the patrimonial rights (copyright) of the published works and favors and allows their reuse under the license as mentioned above.
------------
The journal reserves the right to make normative, orthographic, and grammatical alterations in the originals, to maintain the cult standard of the language, respecting, however, the style of the authors.
Final proofs will be sent to the authors.
Published works become the property of the journal. The opinions expressed by the authors of the manuscripts are their sole responsibility.